Uma lenda diz que quando uma pessoa nasce os deuses amarram um fio vermelho (invisível para os humanos) nos tornozelos dos homens e mulheres que estão predestinados a tocar a vida um do outro, não importando a situação.
Declamando, dançando e cantando, para desconstruir, em pleno século XXI,uma nova visão de Medeia que de curadora tornou-se a megera é exposta sob um olhar feminino e com a sabedoria da simbologia sagrada
Ao romper o silêncio em que sempre foi colocado, o ‘feminino’ iguala-se também com o revolucionário, o subversivo, porque se propõe a sair da posição secundária em que se achava. Esse processo de subversão dá-se, pois, através de recursos narrativos como ironia, o humor, o texto em palimpsesto.